Marte possui água líquida, apesar de sua superfície ter temperatura média de -53ºC. A descoberta foi confirmada pelo brasileiro Nilton Rennó, um dos líderes de pesquisa da missão da sonda Phoenix no planeta.
Para o grupo de Rennó não resta dúvida de que a substância possa ser encontrada no Planeta Vermelho, embora haja outros cientistas que dizem ver apenas "indícios". O brasileiro é professor da Universidade de Michigan e foi convidado a integrar a equipe de pesquisa da missão, patrocinada pela Nasa (agência espacial norte-americana).
Até então, Marte era considerado um deserto, sem água em estado líquido, mesmo em locais com altas temperaturas, maiores que a necessária para derreter o gelo.
Entretanto, dados obtidos pela sonda Phoenix, que explora o planeta desde o fim de maio, começam a mudar esse cenário.
A informação, antecipada com exclusividade pela Folha Online no dia 4 de agosto, foi confirmada na semana passada por Rennó em palestra no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), um dos principais centros de pesquisa do mundo. (Com informações da Reuters e Folha Online)
Um trabalho sobre o assunto está pronto, diz, para ser submetido à análise de revistas científicas.
A descoberta tem sido motivo de debate entre especialistas. O pesquisador Aaron Zent, do Centro de Pesquisa Ames da Nasa, em Moffett Field, na Califórnia, reconhece que há sinais de "água descongelada" no solo de Marte --algo como um gel--, mas nega que a substância exista em quantidade significativa. Na missão, ele lidera a pesquisa sobre eletrocondutividade.
"Antes, nós não víamos qualquer sinal de água no solo. Agora vemos de água, não gelo, água descongelada, na verdade. Mas não é algo nessa quantidade que o Nilton [Rennó] está vendo", afirmou Zent à Folha Online.
Na semana passada, uma entrevista do cientista ao "The New York Times" levou o jornal norte-americano a fazer um texto com o título: "Uma descoberta de gelo em Marte, mas onde está a água?". Zent disse à publicação não estar vendo "absolutamente nada".
Agora, menos categórico, ele afirma que a umidade existente na atmosfera de Marte durante o dia praticamente desaparece à noite. Portanto, as moléculas devem ir para o solo, ficando nesse estado de gel. Ele ressalta que esses dados são preliminares e carecem de melhor análise.
Para o grupo de Rennó não resta dúvida de que a substância possa ser encontrada no Planeta Vermelho, embora haja outros cientistas que dizem ver apenas "indícios". O brasileiro é professor da Universidade de Michigan e foi convidado a integrar a equipe de pesquisa da missão, patrocinada pela Nasa (agência espacial norte-americana).
Até então, Marte era considerado um deserto, sem água em estado líquido, mesmo em locais com altas temperaturas, maiores que a necessária para derreter o gelo.
Entretanto, dados obtidos pela sonda Phoenix, que explora o planeta desde o fim de maio, começam a mudar esse cenário.
A informação, antecipada com exclusividade pela Folha Online no dia 4 de agosto, foi confirmada na semana passada por Rennó em palestra no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), um dos principais centros de pesquisa do mundo. (Com informações da Reuters e Folha Online)
Um trabalho sobre o assunto está pronto, diz, para ser submetido à análise de revistas científicas.
A descoberta tem sido motivo de debate entre especialistas. O pesquisador Aaron Zent, do Centro de Pesquisa Ames da Nasa, em Moffett Field, na Califórnia, reconhece que há sinais de "água descongelada" no solo de Marte --algo como um gel--, mas nega que a substância exista em quantidade significativa. Na missão, ele lidera a pesquisa sobre eletrocondutividade.
"Antes, nós não víamos qualquer sinal de água no solo. Agora vemos de água, não gelo, água descongelada, na verdade. Mas não é algo nessa quantidade que o Nilton [Rennó] está vendo", afirmou Zent à Folha Online.
Na semana passada, uma entrevista do cientista ao "The New York Times" levou o jornal norte-americano a fazer um texto com o título: "Uma descoberta de gelo em Marte, mas onde está a água?". Zent disse à publicação não estar vendo "absolutamente nada".
Agora, menos categórico, ele afirma que a umidade existente na atmosfera de Marte durante o dia praticamente desaparece à noite. Portanto, as moléculas devem ir para o solo, ficando nesse estado de gel. Ele ressalta que esses dados são preliminares e carecem de melhor análise.
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